Clássicos Walt Disney. Com tecnologia do Blogger.



25/06/11

[Crítica] Estreia nos E.U.A. de «Carros 2»










A Estreia da Sequela de Carros deu-se anteontem , dia 23 de Junho, nos cinemas de países como Itália,  Austrália, Brazil, Bielorússia, Grécia, Cazaquistão, Rússia, Eslovénia e Tailândia. O Blogue divulga assim para todos os fãs do filme uma critica em primeira mão acerca do filme, sem divulgar nada acerca do enredo do mesmo. Como já é habitual, Giulianno Scala W. Mooney, faculta ao site uma critica acerca dos filmes Disney, tal como já aconteceu com Entrelaçados em Novembro do ano passado.

Sem mais demoras leiam a critica e exponham as vossas opiniões, aacerca das criticas deste género, se são interessantes ou são apenas mais uma.

"A Pixar alcançou um patamar impressionante nos seus filmes. Ano após ano lança as mais perfeitas animações recheadas com histórias ousadas e profundas com guiões maravilhosos. Talvez o mais questionável dos seus filmes até agora seja justamente Carros. O filme de 2006 foi um sucesso de bilheteiras, mas muitos o apontam como o filme mais fraco da Pixar Animation Studios.
Não é de espantar que Carros 2 está a ser chamado de “o pior filme Pixar até agora”. Mas, o que é que “o pior filme PIXAR” quer dizer?
Dirigido pelo Poderoso Chefe do Estúdio, John Lasseter, em Carros 2, Faísca McQueen é convidado para um campeonato mundial patrocinado por um novo combustível ecologicamente correcto. Enquanto McQueen e o resto de seus amigos de Radiador Springs viajam pelo mundo, Mate acaba por se envolver com espiões que investigam uma possível sabotagem á corrida. Ou seja, temos duas histórias muito bem demarcadas que servem propósitos diferentes no guião e que estão interligadas pelo tal Campeonato Mundial e pela amizade de McQueen e Mate.
O problema é que Mate é um personagem extremamente irritante. Com momentos dignos de Didi Mocó nos seus piores dias, ele é o protagonista deste filme. Acho que esse foi o maior erro da Pixar.
Porém, a verdade é que tanto a franquia Carros como esse personagem chato fizeram imenso sucesso com as crianças – assim como o Didi Mocó até pouco tempo atrás. Então, nada mais justo do que dar um papel de protagonista ao reboque.
O lado bom é que a história em que eles envolveram Mate é muito divertida e muito bem feita.
Logo no começo do filme somos apresentados a McMissil, um espião inglês no melhor estilo James Bond que está prestes a desmascarar um grupo de gangsters. E essa primeira sequência da longa-metragem é de tirar o fôlego. Com explosões e uma fotografia magnifica não tem como, na sua cabeça, não ficar a ouvir a música do Bond, mesmo tendo uma Banda Sonora tão boa. Vale também dizer que todo o filme é recheado de acção, como eu nunca vi numa animação. Um filme de espião com tudo a que tem direito: tiros, explosões, toda aquela parafernália de agentes secretos, uma novata bonitinha e um vilão de monóculo. Mas infelizmente no meio disto tudo colocaram um personagem extremamente estúpido e irritante.
O facto do Mate ser um personagem que envergonha toda a gente, encaixa bem na outra parte do filme. Como todos os bons campeonatos de corrida, este tem diferentes fases em variadas partes do mundo, e lugares diferentes são um prato cheio para humor para personagens como o Mate. Se ver os  Estados Unidos todo feito de carrinhos já foi sensacional, agora mostram-nos o Japão, Itália, França e Londres. 

Continua impressionante a riqueza de detalhes que os animadores do estúdio conseguem nos seus desenhos e o humor com que eles transformaram tudo em Carros. Dos painéis luminosos às engraçadas casas de banho de Tóquio até ao Big Bentley, cada detalhe é cuidadosamente pensado e muito engraçado. Não dá para não perceber que fazer este filme deve ter sido tão divertido quanto assisti-lo.

Outra coisa que vale a pena prestar atenção é a edição de som das corridas. O facto de que os carros que competem com McQueen são de estilos diferentes – o seu maior rival é um carro de Fórmula 1 – deixou tudo mais complicado para a equipa de som do filme.
Tecnicamente tudo bonito, mas a história continua fraca. Mesmo nessa parte do filme os outros moradores de Radiador Springs ficam em segundo plano. O que é uma pena já que eles são o que o primeiro filme tem de melhor. Especialmente o Guido e o Luigi. “Pitstop!” – Pelo menos eles têm mais cenas que seus conterrâneos, para a minha felicidade.
No final, a impressão que me passou é que deu um certo desespero por parte da Pixar Animation Studios para agradar crianças e adultos de forma igual e que no meio disso tudo a história se perdeu. Falta aquela emoção, aquela complexidade que temos em todos os outros filmes da empresa. Isso e o fato de Mate ser um péssimo protagonista. Tudo bem, eu entendo que o personagem seja burro, mas isso não é desculpa para as piadas preguiçosas e bestas, que prejudicam a ponto de na hora do “plot emocional” o público simplesmente não consegue nem sentir dó do pobre guincho.
Mas, posto todos os problemas, não concordo com as pessoas que dizem que estão “decepcionadas” com a Pixar. Lógico que, pensando em Wall-EUp - Altamente Toy Story 3, Carros 2 é o mais fraco em termos de aprofundamento de história. Mas acho que o problema não é só esse. Toda a equipa da Pixar nos deixou mal habituados lançando todos os seus filme de uma forma muito bela e profunda e agora nós exigimos que todo e qualquer filme da Pixar seja uma obra prima. Carros 2 é um filme mais simples, feito para o público infantil, e penso que consegue atingir o que esse público-alvo deseja mais."

noticia de Giulianno Scala W. Mooney


O Lançamento do filme em território nacional, primeiramente marcado para o dia 23 de Junho, estreará no dia 7 de Julho nas salas de cinema de todo o país.


NÃO PERCAM A ANIMAÇÃO MAIS VELOZ DO ANO

CARROS 2


Artigos Relacionados

1 comentários:

Maria disse...

Ótima critica

26 de junho de 2011 às 16:20

Enviar um comentário