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29/09/11

Critica de «O Rei Leão» Lançamento Original (1994)

Com o aproximar do lançamento do filme de animação mais aguardado do ano, o blogue decide ao longo dos próximos dias trazer-te curiosidades e novidades acerca do Rei das animações. Falamos-te de «O Rei Leão» é claro. Começamos por uma critica ao filme, originalmente lançado em 1994. Evidencia os principais aspectos do filme, como da sua produçãoe a sua Banda Sonora.


Critica ao filme...

Nants ingonyama bagithi baba... Sithi uhhmm ingonyama. Um reino de vida abre, na glória do amanhecer, uma das mais poderosas e emocionantes histórias da Disney e de toda a história do cinema de animação: girafas, elefantes, zebras, macacos, rinocerontes, chitas, antílopes e aves exóticas, a diversidade da savana, da fauna e da flora, cascatas deslumbrantes, montes nevados, extensas pradarias, a magnificência do sol e dos céus, a majestade da Natureza, o fulgor pulsante de África. Todos se encaminham para o rochedo real: no cimo do trono imponente, Mufasa, o Rei da Selva. Rafiki, o místico babuíno, eleva o primogénito ao infinito e anuncia: Simba, o próximo Rei Leão: A king's time as ruler rises and falls like the sun. One day, Simba, the sun will set on my time here, and will rise with you as the new king.


Anos passados, aliciado por Scar (o tio invejoso, cruel e traidor) e escapando à supervisão de Zazu (o mordomo abelhudo, ou o Sr. Bico de Banana, como gosta de lhe chamar) Simba distancia-se do reino, para lá do planalto e na fronteira a norte, entrando no assustador, arrepiante e proibido Cemitério dos Elefantes. Faz-se acompanhar por Nala, achando-se a vedeta maior, I Just Can't Wait to Be King (Eu Mal Posso Esperar P'ra Ser Rei), I laugh in the face of danger, mas a aventura dá mesmo lugar ao perigo, rapidamente: as hienas, fedorentas, estúpidas e sarnentas, encurralam-nos aos dois, perpetuando os seus risos intermináveis pela imensidão do ermo. Tremenda irresponsabilidade, desobedecer ao pai e comprometer, assim, a sua vida e a da amiga. Ainda que Musafa apareça e solucione os sarilhos das crias, virá o dia em que a tragédia se abaterá sobre a família, irremediavelmente. Scar preparará uma cilada fatal, de modo a aniquilar o irmão e o sobrinho e a assumir finalmente o trono.

A eloquência do argumento (Irene Mecchi, Jonathan Roberts e Linda Woolverton) conflui perfeitamente a comédia, o drama, a tragédia, conferindo à narrativa uma graça refrescante, um sentimento forte e redentor e uma sumptuosidade bíblica e shakesperiana; afinal, a história de Simba encontrou inspiração em Hamlet e Moisés e nos seus arquétipos icónicos, mitológicos e de tradição. A morte de Musafa, pai de Simba - profundamente marcante - está para as mais recentes gerações como a perda da mãe de Bambi para as gerações que, desde 1942, descobrem o esplendor eterno desse outro clássico. O Rei Leão impõe-se, pois, como uma obra de valores intemporais, como o amor, a responsabilidade, a morte, a adaptação e a família e ainda como uma importante ode à Natureza e ao equilíbrio fundamental de todas as coisas:
Mufasa: Everything you see exists together in a delicate balance. As king, you need to understand that balance and respect all the creatures, from the crawling ant to the leaping antelope.
Simba: But, Dad, don't we eat the antelope?
Mufasa: Yes, Simba, but let me explain. When we die, our bodies become the grass, and the antelope eat the grass. And so we are all connnected in the great Circle of Life.

Magistralmente realizado, O Rei Leão presenteia-nos, para além de tudo o mais, com uma das duplas mais hilariantes e memoráveis de sempre: Timon e Pumba, o primeiro um suricata fala-barato, o segundo um javali bem ventoso - absolutamente descomprometidos, vivem a vida segundo o lema hakuna matata, a frase da língua suaíli que significa sem problemas. Serão ambos os melhores amigos de Simba (aquando do seu exílio no desconhecido) e os mentores de um sensato leão adulto, consciente do equilíbrio pelo qual deverá zelar, da fugacidade da vida, (digna de ser aproveitada a cada momento com um sorriso) e do destino que deverá enfrentar e honrar.

Irradiando uma beleza transcendente e inconfundível (a excelência do traço e da pintura constitui, por si só, um trabalho monumental) e dotado de uma composição musical verdadeiramente assombrosa e poderosa, igualmente plena em ritmos quentes e divertidos (banda sonora de Hans Zimmer, temas de Elton John e letras de Tim Rice), O Rei Leão figurará, na sublimidade que lhe é de direito, entre os melhores Clássicos Disney de que há e haverá memória.
baseado na critica de CINEROAD

Não podes perder o re-lançamento mais esperado do ano, Pela primeira vez em Blu-ray e em 3D. Dia 19 de Outubro à venda numa loja perto de ti. 



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1 comentários:

Mariana disse...

Um dos melhores filmes da Disney!:)

30 de setembro de 2011 às 13:31

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